Hoje na comunidade Homens.pt apresentamos-lhe o testemunho do António com o tema “Como assumi que era gay ”.
Todos nós sabemos que nem sempre é simples dar este passo em frente, e por isso este testemunho pode ser uma ajuda para quem quer revelar a sua orientação sexual.
Conheça-o de seguida. Frisamos apenas que o nome e localização foram propositadamente alterados de forma a garantir a privacidade dos intervenientes.
Como assumi que era gay – Não foi nada simples
“Boa tarde a todos, o meu nome é António, tenho 24 anos, e há cerca de 4 anos assumi que era gay perante a minha família e amigos.
A verdade é que sempre fui um rapaz tímido que se dava melhor com raparigas do que com rapazes. Gostava de passear e sentia-me confortável junto das raparigas, contudo, nenhuma delas me despertava sensações.
Ainda cheguei a ter uma ou duas namoras, contudo, percebi facilmente porque é que me sentia tão bem perto delas… era porque eu próprio era gay, por isso, considerava-me uma delas e podia ser eu mesmo, quando estávamos juntos.
Claro que depois de “descobrir” esta questão, tive de pensar como é que iria contar aos meus pais que, apesar de tudo, são super conservadores.
Quando resolvi que era a altura certa, fui o mais sincero possível, disse-lhes que era gay e que sim, que gostava mesmo de homens e que já tinha tido uma ou duas namoradas e sinceramente as mulheres não me atraiam.
Claro que para uns pais que sonhavam ser avós, e ver o seu filho esperar no altar por uma mulher linda e vestida de noiva, foi um choque tremendo.
Contudo, pensava que iriam ter uma reação negativa e que iriam recriminar e tudo o mais que por vezes se vê na internet. Mas não, os meus pais souberam como aceitar, principalmente porque alguns meses antes de lhes contar já tinha andado a sondar o terreno de forma simples e sem entrar em grandes detalhes.
Embora a forma como assumi que era gay tenha sido bastante simples (comparativamente com outras pessoas), resolvi partilhar convosco o meu testemunho, pois espero que o mesmo inspire outros rapazes que tal como eu, têm de se assumir perante a sociedade.
Hoje em dia, tenho um namorado há cerca de 1 ano, ele já esteve cá em casa comigo e os meus pais adoram-no. Isso só quer dizer que se as coisas forem bem feitas não existe nada que não se consiga ultrapassar enquanto família.
Espero sinceramente que quando for a vossa vez de contar a todos que são gays, que seja tão simples como foi comigo.”
Este foi o testemunho do António sobre o tema “Como assumi que era gay ” e esperamos que o mesmo vos ajude a superar os medos e avançar com esta decisão de contar a todos a vossa orientação sexual.
Foi na Faculdade que tive meu namorado, isso em 1993, 27 anos eu tinha e ele 35! Fomos ficando amigos e, até pelo que hoje chamam de “Sapio sexual” ele era: foram as conversas que tínhamos e incluindo sexualidade, que transamos a primeira vez, na casa dos pais dele, me pedindo, naquele momento em namoro! Ele foi noivo (de mulher) e sabia que em algum momento teria que “viver” a Bissexualidade, isto é, namorar homem! Fui bem acolhido pelo pai dele que até disse que o filho teve a coragem que ele não havia tido. Ai eu disse que seria utopia eu estar tendo aquela conversa, com minha mãe (viúva) que poderia dizer que o namorado estaria suprindo a referência masculina paterna, ainda mais pela diferença de idade (mesmo minima), mas a vivência sexual que o filho dele, tinha, até brinquei, penetrava suave, deixando meu anus, absorver “aquela invasão”. Ai meu “sogro” ficou curioso: como homem cisgenero e características viris de pelos e voz, pode sentir-se completado, por homem de “mesmo perfil”, aonde eu disse “quebrando tabus”, ele esteve próximo de ter a nora e netos, mas foi justamente, a noiva não desejar procriar que “abriu caminho” para eu “substitui-la”, já que era esse o diferencial dela: “utero”! Eu posso controlar alimentação para conciliar a dupla função do anus, como quem decidir tê-las em plenitude e, homens resolvidos sexualmente, não tem aquela “ativo e passivo”: ele percebeu várias vezes, meus hormônios e meu corpo, pronto a acolher o pênis dele, que por sua vez, muitas vezes já tinha ficado ereto “por mim”!